quinta-feira, 4 de agosto de 2011

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3 comentários:

  1. http://news.google.com.br/news?hl=pt-BR&sa=N&tab=ln&ar=1312495820

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  2. A Teoria de Tradução de Lutero

    Mauri Furlan, UFSC

    No que se refere à tradução, o Renascimento é responsável pela formação das bases da tradutologia moderna, e, não por coincidência, pela produção das primeiras reflexões de maior envergadura sobre a arte da tradução: as mudanças que então aconteceram na Europa Ocidental incluem também a concepção e prática da tradução. Estas reflexões constituem, pois, as fontes primárias para a investigação da história da tradutologia moderna e da teoria tradutológica renascentista. Entre as mais representativas daquele período histórico europeu, se encontram as reflexões tradutórias de Lutero, ao lado de outras como as de Leonardo Bruni, Luis Vives, Étienne Dolet, Fausto da Longiano e George Chapman.
    Da ingente obra do escritor alemão mais prolífico do século XVI, além de vários comentários em suas Tischreden, dois textos básicos expõem o pensamento de Martinho Lutero (em alemão, Martin Luther, 1483-1546) sobre a tradução: Sendbrief vom Dolmetschen (1530) e Summarien über die Psalmen und Ursache des Dolmetschens (1531). Estes textos, no entanto, apresentam não apenas sua concepção de tradução mas também alguns pontos centrais de sua teologia, ou melhor, os princípios diretores de sua tradução são oferecidos pela teologia. Tanto sua concepção lingüística como tradutológica se subordinam à sua concepção religiosa, ou, dito de outra maneira, a tradução da Bíblia só tem sentido dentro de uma perspectiva teológica (recordemos aqui os três princípios básicos da Reforma protestante: 1) a Bíblia como única regra, 2) só a fé salva, e 3) a universalidade do sacerdócio que faz com que cada homem possa e deva ler a Bíblia e interpretá-la).

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