segunda-feira, 12 de setembro de 2011

G1 - O portal de notícias da Globo

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12/09/2011 11h55 - Atualizado em 12/09/2011 13h35

Gatos usados em pesquisa contra Aids felina brilham à luz ultravioleta

Efeito luminoso é causado pela presença de proteína típica de águas-vivas.
Células dos animais ficaram resistentes ao 'FIV', versão felina do HIV.

Do G1, em São Paulo

Um dos gatos com material genético extraído de águas-vivas e macacos. (Foto: Mayo Clinic)Um dos gatos com material genético extraído de
águas-vivas e macacos. (Foto: Mayo Clinic)

Gatos usados por cientistas norte-americanos tiveram suas células alteradas para poder brilhar e, de quebra, resistir à versão do vírus da Aids responsável pela doença em felinos. O estudo foi publicado na revista científica 'Nature Methods'.

O efeito luminoso é causado pelo presença de uma proteína fluorescente extraída de águas-vivas e acontece quando os felinos são expostos à luz ultravioleta. Já a proteção contra o FIV - a versão felina do HIV - é garantida pelo inclusão de um gene de macaco dentro do material genético dos gatos.

Conhecido como TRIMCyp, o gene do macaco faz a proteção externa do vírus ser destruída antes que ele consiga infectar as células dos felinos. Para colocar o material no corpo dos gatos, os cientistas alteram óvulos não fecundados. Neste momento, foram incluídos também os genes 'fluorescentes' de águas-vivas para que alterações dentro dos gatos pudessem ser rastreadas.

Os cientistas da Mayo Clinic, instituto responsável por desenvolver a pesquisa, afirmaram que os filhotes gerados pelos gatos geneticamente alterados também apresentaram os genes. A esperança dos pesquisadores é de que a herança genética continue a ser transmitida pelas próximas gerações desses mamíferos. A tecnologia também pode servir, no futuro, para a criação de novas estratégias para preservar as 36 espécies ameaçadas de gatos selvagens no mundo.

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