Os códices maias são livros desdobráveis produzidos pela civilização maia pré-colombiana. Os textos estão redigidos utilizando caracteres hieroglíficos maias que foram inscritos sobre papel mesoamericano produzido a partir da casca de algumas árvores, sobretudo algumas espécies de figueira (Ficus padifolia e Ficus cotinifolia). Este papel, conhecido geralmente pela designação náuatle amatl era chamado huunpelos maias.
Estes códices são o produto do trabalho de escribas profissionais que trabalhavam sob o patrocínio dos Deuses Macaco. Os maias desenvolveram o seu huun por volta do século V, e comparado com o papiro era mais durável e mais apropriado à escrita.
Atualmente os códices têm os nomes das cidades aonde estão arquivados. OCódice de Dresden é geralmente considerado o mais importante dos poucos que ainda restamda maioria que foram destruidos pelos espanhóis durante a invasão da
Totalmente anticristianismo ,
Dada a raridade e importância destes livros, rumores relativos à descoberta de novos códices muitas vezes despertam interesse. As escavações arqueológicas de sítios maias têm encontrado várias amontoados de estuque e flocos de tinta, sobretudo em túmulos da elite. Estes amontoados são códices em que todo o material orgânico decompôs-se. Alguns destes amontoados mais coerentes, foram preservados, com a esperança remota de que venha a ser desenvolvida alguma técnica que permita recuperar alguma da informação a partir dos restos destas páginas antigas. Os códices maias mais antigos que se conhecem, foram encontrados por arqueólogos em ofertas funerárias em escavações efetuadas em Uaxactún, Guaytán em San Agustín Acasaguastlán, e Nebaj em Quiché, Guatemala, em Altun Hano Belize e em Copán nas Honduras. Estes seis exemplares descobertos em escavações datam do período clássico inicial (Uaxactún e Altun Ha), do clássico tardio (Nebaj, Cópan) e pós-clássico inicial (Guaytán) e infelizmente todos foram alterados pela pressão e umidade durante os muitos anos que permaneceram enterrados encontrando-se reduzidos a massas de pequenos fragmentos, não sendo provável que alguma vez venham a ser lidos.
Falsificações
Desde o início do século XX foram produzidas várias falsificações de qualidade variável; porém, raramente enganaram os verdadeiros peritos, mas alguns colecionadores de arte têm-no sido. Quando surgiu pela primeira vez o Códice Grolier, vários estudiosos da cultura maia pensaram tratar-se de uma falsificação de qualidade excepcional e apesar do seu exame detalhado ter convencido muitos da sua autenticidade, permanecem ainda muitas dúvidas.
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