FEMA(FEMA | Federal Emergency Management Agency)

Nova Zelândia é atingida 

por terremoto 

de magnitude 5,8

Aeroporto e shoppings de Christchurch foram evacuados e fechados.
Até o momento não há relatos sobre vítimas ou danos significativos.

  fonte, Do G1, com agências internacionais*

Funcionários limpam supermercado em Christchurch depois de a cidade ser atingida por um terremoto (Foto: Nathan Mercer/Reuters)

A cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, devastada por um terremoto em fevereiro passado, foi abalada nesta sexta-feira (23) por um tremor de magnitude 5,8 graus, o que levou à evacuação dos prédios.

Segundo os sismólogos, o primeiro tremor de hoje foi situado a 8 quilômetros de profundidade, seguido por outro abalo de magnitude 5,8, 70 minutos depois.

http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/terremotonojapao

Sismólogos alertam para chegada de tsunami na Amércia 

Sismólogo explica o terremoto e tsunami que aconteceu no Japão nesta sexta-feira (11) e fala sobre Estação de Sismologia de Bom Sucesso

Sismólogo explica o terremoto e tsunami que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11). Segundo o sismólogo José Roberto Barbosa, o epicentro do terremoto foi dentro de uma faixa chamada cinturão de fogo do oceano Pacífico, onde as placas do Pacífico com a placa da Ásia.

Para Barbosa, o Japão é um país muito estruturado para lidar com abalos, apesar da magnitude do terremoto, mas foi o tsunami que causou maior devastação.

O sismólogo falou também sobre a rede estações de sismologia existentes no Brasil, com aparelhos digitais e online e que a de Bom Sucesso (MG), com uma defasagem de vinte minutos detectou a ocorrência do sismo no Japão.

No Brasil não ocorrem grandes tremores de terra pois as placas tectônicas existentes tem bordas divergentes ou seja, estão se afastando uma da outra, mas ocorrem sismos provenientes de falhas geiológicas.

O que acontece então são tremores provenientes de camadas inferiores do solo.

Veja o vídeo: http://entretenimento.r7.com/hoje-em-dia/noticias/sismologo-explica-o-terremoto-e-tsunami-que-atingiu-o-japao-nesta-sexta-feira-11-20110311.html

Terremotos em Minas Gerais

por Alberto Veloso – Geólogo e geofísico,

foi o criador do Observatório Sismológico da UnB

Foram lamentáveis, mas não surpreendentes os acontecimentos produzidos pelo sismo de magnitude 4.9 em Minas Gerais no domingo 9/12: uma morte, pessoas feridas e casas destruídas. Era questão de tempo. Cedo ou tarde um terremoto poderia produzir vítimas por desabamento de construções. Isso ocorreu no distrito de Caraíbas, pequena comunidade do município de Itacarambi, no norte de Minas. Por outras causas, terremotos já produziram mortes: uma pessoa de ataque cardíaco em São Paulo, outra em fuga no Ceará e um recém-nascido em João Câmara (RN) por ficar ao relento durante as constantes saídas dos pais da casa que ameaçava cair.

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Alguns sismos brasileiros tiveram potencial para serem destrutivos, mas até agora a natureza tem sido benevolente: os quatro maiores registrados — magnitudes entre 5.5 e 6.6 — tiveram os epicentros no mar ou em zonas pouco habitadas. O de Caraíbas, apesar da magnitude moderada, possuía os ingredientes para produzir tragédia: foco raso e epicentro junto de um vilarejo com construções simples, sem condições de resistir a maiores acelerações do solo. Antes do evento principal, abalos menores enfraqueceram as construções. O tremor maior derrubou algumas casas e comprometeu as demais.

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É oportuno relembrar fatos da sismicidade de Minas. O primeiro tremor noticiado foi em 1824. “Estendeu-se do Caxambu ao Picu, e na Campanha foi sentido. Apezar de não haver oscillado com abalos de dar a morte aos homens e animaes, e romper-se a terra, comtudo os edifícios soffrerão, e os homens sentirão um choque balofo, surdo, tremulo e abalante, que rapidamente deu-se”, escreveu o dr. José Franklin da Silva Massena, em 1867. O catálogo de sismos brasileiros assinala tremores em Campanha, Morro Grande, Pouso Alto, Itajubá, Passa Quatro, até chegarmos ao acontecimento do município do Serro, em 1872.

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Consta que após um terremoto, o Rio do Peixe começou a crescer, produzindo inundações e deslizamentos de terras com destruição e mortes na localidade de Condado. Esse evento merece maiores estudos, mas não é impossível que um terremoto tenha ocasionado deslizamento de encostas íngremes barrando o fluxo das águas do rio. O próximo fato não se refere a um único terremoto, mas a três surtos de atividades em 1901, 1920 e 1934, que atingiram Bom Sucesso. A série de tremores ocasionou danos em construções, mas sobretudo desorganizou a vida da pacata cidade. Fecharam-se lojas e escolas, a intranqüilidade cresceu e ninguém conseguia explicar o fenômeno. Depois do maior sismo, ocorrido em 31/1/1920, com magnitude estimada de 4.0, parte da população abandonou a cidade em trens especiais cedidos pelo governo.

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Em 1973, na divisa de Minas Gerais com São Paulo, aconteceu o maior sismo induzido por reservatórios hidrelétricos do país — a ação da água em profundidade altera o balanço das forças geológicas presentes na área, podendo produzir sismos localizados. Nesse caso, o tremor alcançou magnitude 4.2 e ocorreu na área dos reservatórios vizinhos de Porto Colômbia e Volta Grande, mas afetou principalmente a área rural do município mineiro de Conceição das Alagoas. Recentemente, abalos de terra com magnitude 3.3 foram sentidos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, inclusive nos bairros de Barreiro e Savassi, na capital.

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Tremores de terra são relativamente comuns no norte de Minas e recordo as dificuldades com as quais nos deparamos na organização, em 1974, da primeira expedição sismológica da UnB para estudar os eventos sísmicos de Medina. É impossível predizer o desenrolar da sismicidade que ora atinge Caraíbas. Sismos menores continuarão acontecendo por algum tempo, mas a possibilidade de repetição de outro evento com magnitude similar, ou até maior do que o de domingo, não poderá ser descartada, assim como a eventual migração dos epicentros para áreas vizinhas. Devido às incertezas do futuro e por se estar lidando com uma pequena comunidade, as autoridades mineiras — segundo notícias divulgadas — decidiram condenar todas as 76 casas existentes no povoado e transferir seus moradores para outra localidade. A solução seria muito mais complexa se tudo tivesse acontecido em uma cidade de porte maior.

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A continuidade do monitoramento da área de Caraíbas permitirá aos pesquisadores da UnB apresentar justificativas científicas sobre a causa dos tremores. Isso mostra como estamos distantes das explicações míticas dos antigos bom-sucessenses, que acreditavam que os abalos que sentiam eram produzidos pelo ronco de imensos jaús deslizando pelas águas do não distante Rio das Mortes.

Com informações  fote,do R7 e agências